Bem gente, eu estava um pouco sumida devido as provas, seminários, relatórios para entregar, projeto pra terminar, aulas práticas...


 Mas no meio de tanta atribulação eu resolvi achar um tempinho pra postar alguma coisa pra vocês. Bem, como todo mundo sabe (é óbvio) a COPA FIFA 2014 começou e com uma abertura que não agradou muito ao público e com algumas desorganizações na apresentação inicial, porém uma coisa chamou a minha intenção na abertura. Antes da Copa começar eu sabia que teria um rapaz chamado Juliano Pinto, 29 anos, que tem paraplegia completa de tronco inferior e membros inferiores e que iria dar um chute inicial em uma bola usando um exoesqueleto, experimento de um Neurocientista brasileiro, Miguel Nicolelis, que assim como eu é um Palmeirense roxo. Este, com certeza, seria um espetáculo extraordinário, contudo a cena foi muito rápida, interromperam a transmissão para mostrar a seleção brasileira chegando na Arena Corinthians, porque a final de contas é muito mais "importante" a seleção chegando do que ver uma grande descoberta na Ciência que veio para mudar a vida de muitas pessoas.
O experimento é conduzido por um consórcio de cientistas de diversos países e é liderado pelo brasileiro Miguel Nicolelis.


 “Pelo visto, a Fifa não estava preparada para filmar um experimento que vai ser histórico" -Nicolelis



    Mas afinal de contas, o que é esse exoesqueleto? Como funciona? É por isso que eu vim aqui hoje, para tentar explicar de maneira simples o que é essa criação magnífica. O princípio envolvido no funcionamento do exoesqueleto é a chamada "interface cérebro-máquina". No caso do exoesqueleto do projeto "Andar de novo", uma touca especial vai captar as atividades elétricas do cérebro por eletroencefalografia. Quando o voluntário se imaginar caminhando por conta própria, os sinais produzidos por seu cérebro serão coletados pela touca e enviados a um computador que fica nas costas da veste robótica.
   O computador decodifica essa mensagem e envia a ordem aos membros artificiais, que passarão a executar os movimentos imaginados pelo paraplégico. Ao mesmo tempo, sensores dispostos nos pés do voluntário enviam sinais para a roupa especial. A pessoa, então, sente uma vibração nos braços toda vez que o robô tocar o chão. É como se o tato dos pés fosse transferido para os braços, naquilo que Nicolelis chama de "pele artificial".  Isso tudo ocorre porque segundo o grupo de cientistas dirigido pelo brasileiro na Duke University demonstraram que artefatos como braços e pernas robóticos podem ser controlados por ondas cerebrais “traduzindo” um pensamento de mover o membro em sinais elétricos. 
   Por meio de um computador, esse sinais elétricos são transformados em comandos que iniciam o movimento na prótese. Esses artefatos, com as interfaces cérebro-máquina (ICMs),  foram testados em experimentos com macacos rhesus e permitiram que os primatas fossem capazes de utilizar apenas a atividade elétrica produzida por grupos de centenas de neurônios para controlar os seus movimentos.
Embaixo estão as fotos desse exoesqueleto humano e até mais, galera! Beijinhos :*













Para mais informações: clique aqui ou aqui 

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Estudante de enfermagem, 20 anos, apaixonada por literatura, política, música, arte, moda, beleza, ciência, saúde e muitos outros assuntos do interesse feminino. Bem-vindos ao meu cantinho! ❤

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